sábado, 23 de novembro de 2013

Matemática do dia-a-dia



Hoje em dia é imprescindível ter raciocínio rápido, seja para resolver um problema corriqueiro ou um problema mais complexo. Assim, deve-se deixar claro que para solucionar um problema, como na matemática, há vários caminhos, alguns simples, outros sofisticados. E, logicamente, devemos escolher os caminhos simples quando se quer ter resultados rápidos.
Um exemplo bem interessante e simples, é em um restaurante, na hora de estimar o total que deverá pagar. Às vezes os preços não são exatos, necessitando, assim, de uma técnica apropriada para não perder tempo. Supondo que o pedido de uma mesa seja:

Entrada com pães e patês: R$ 4,89.
Salada de César: R$ 7,29.
Espaguete à arrabiata: R$ 20,99.

É complicado fazer um cálculo assim diretamente na cabeça (pelo menos eu tenho dificuldade), então, a melhor maneira é fazer arredondamentos e, por conseguinte, somar. Não terá uma exata precisão, mas saberá mais ou menos o quanto pagar. Então: 4,98 vira 5; 7.29 vira 8; 20,99 vira 21. Ao fazer os arredondamentos, deve-se escolher o menor número inteiro maior que o preço original, assim, a margem de erro irá ultrapassar o resultado certo, pois é melhor sobrar do que faltar. Mas, também, pode-se arredondar para o número inteiro mais próximo, porque o arredondamento é pequeno.





sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Cientista modela como as cinzas de um vulcão se espalham



A história da humanidade é caracterizada pela sobrevivência, ou melhor, domínio da natureza. Por volta de 37.000 a.C., um vulcão entrou em erupção na região da campanha, Itália, em consequência disso, a Europa ficou sob cinzas, impedindo o desenvolvimento da fauna e da flora e, mais provavelmente, causando a morte de vários neandertais. Conclui-se, assim, que nossos parentes pré-históricos, não tinham como saber que a nuvem de cinzas estava chegando.
Mudando esse quadro, uma atual pesquisa foi realizada por Peter Naines, cientista da Universidade de Melbourne, na Austrália. Peter usou equações de dinâmica dos fluidos para modelar o padrão que as nuvens de cinzas se movimentam quando um vulcão entra em erupção. Este, chamado por Peter de “intrusão”, não possui um padrão coerente de expansão, o que dificultou ainda mais os estudos desse fenômeno.
O raciocínio de Peter é baseado nas leis gerais da dinâmica dos fluidos, sem descartar a presença do vento, que é o fator principal para determinar a amplitude das cinzas vulcânicas. Assim, na medida em que o fluido sobe, ele é levado pelo vento ou pela corrente de água e o fluxo cruzado pode dispersá-lo para bem longe de sua origem. Também, Peter descobriu que sob ventos de velocidade normal, o fluido alcançava o máximo de densidade numa certa distâncias quando avançava em direção ao vento e ficava menos espesso quando ia na mesma direção.
No mais, especialistas podem usar esse trabalho para estimar quanta cinza o vulcão está derramando ou quão rápido o petróleo está vazando de um buraco no fundo do mar. Peter está trabalhando com vulcanologistas no Reino Unido, e o objetivo é desenvolver por completo esse trabalho, devido a sua importância para entendermos melhor os fenômenos vulcânicos.