A
história da humanidade é caracterizada pela sobrevivência, ou melhor, domínio
da natureza. Por volta de 37.000 a.C., um vulcão entrou em erupção na região da
campanha, Itália, em consequência disso, a Europa ficou sob cinzas, impedindo o
desenvolvimento da fauna e da flora e, mais provavelmente, causando a morte de
vários neandertais. Conclui-se, assim, que nossos parentes pré-históricos, não
tinham como saber que a nuvem de cinzas estava chegando.
Mudando
esse quadro, uma atual pesquisa foi realizada por Peter Naines, cientista da
Universidade de Melbourne, na Austrália. Peter usou equações de dinâmica dos
fluidos para modelar o padrão que as nuvens de cinzas se movimentam quando um vulcão
entra em erupção. Este, chamado por Peter de “intrusão”, não possui um padrão
coerente de expansão, o que dificultou ainda mais os estudos desse fenômeno.
O
raciocínio de Peter é baseado nas leis gerais da dinâmica dos fluidos, sem
descartar a presença do vento, que é o fator principal para determinar a
amplitude das cinzas vulcânicas. Assim, na medida em que o fluido sobe, ele é
levado pelo vento ou pela corrente de água e o fluxo cruzado pode dispersá-lo
para bem longe de sua origem. Também, Peter descobriu que sob ventos de
velocidade normal, o fluido alcançava o máximo de densidade numa certa distâncias
quando avançava em direção ao vento e ficava menos espesso quando ia na mesma
direção.
No
mais, especialistas podem usar esse trabalho para estimar quanta cinza o vulcão
está derramando ou quão rápido o petróleo está vazando de um buraco no fundo do
mar. Peter está trabalhando com vulcanologistas no Reino Unido, e o objetivo é
desenvolver por completo esse trabalho, devido a sua importância para
entendermos melhor os fenômenos vulcânicos.
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