sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Cientista modela como as cinzas de um vulcão se espalham



A história da humanidade é caracterizada pela sobrevivência, ou melhor, domínio da natureza. Por volta de 37.000 a.C., um vulcão entrou em erupção na região da campanha, Itália, em consequência disso, a Europa ficou sob cinzas, impedindo o desenvolvimento da fauna e da flora e, mais provavelmente, causando a morte de vários neandertais. Conclui-se, assim, que nossos parentes pré-históricos, não tinham como saber que a nuvem de cinzas estava chegando.
Mudando esse quadro, uma atual pesquisa foi realizada por Peter Naines, cientista da Universidade de Melbourne, na Austrália. Peter usou equações de dinâmica dos fluidos para modelar o padrão que as nuvens de cinzas se movimentam quando um vulcão entra em erupção. Este, chamado por Peter de “intrusão”, não possui um padrão coerente de expansão, o que dificultou ainda mais os estudos desse fenômeno.
O raciocínio de Peter é baseado nas leis gerais da dinâmica dos fluidos, sem descartar a presença do vento, que é o fator principal para determinar a amplitude das cinzas vulcânicas. Assim, na medida em que o fluido sobe, ele é levado pelo vento ou pela corrente de água e o fluxo cruzado pode dispersá-lo para bem longe de sua origem. Também, Peter descobriu que sob ventos de velocidade normal, o fluido alcançava o máximo de densidade numa certa distâncias quando avançava em direção ao vento e ficava menos espesso quando ia na mesma direção.
No mais, especialistas podem usar esse trabalho para estimar quanta cinza o vulcão está derramando ou quão rápido o petróleo está vazando de um buraco no fundo do mar. Peter está trabalhando com vulcanologistas no Reino Unido, e o objetivo é desenvolver por completo esse trabalho, devido a sua importância para entendermos melhor os fenômenos vulcânicos.





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