quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Responsabilidades do engenheiro civil (introdução)



O engenheiro civil está sempre em contato com a sociedade em geral. O vínculo de aproximação do engenheiro civil e a sociedade é magistralmente imperiosa, pois o contexto de trabalho do mesmo gira em torno da sociedade.
A responsabilidade do engenheiro civil é acentuada em função do vasto campo de atuação, como por exemplo: solidez e segurança dos edifícios, das estradas, pontes, viadutos, hidrovias, rodovias, barragens e etc. Sistematizando todas as ideias da profissão do engenheiro, pode-se chegar à conclusão que o exercício da profissão necessita muito mais do que um conhecimento técnico-científico. O engenheiro precisa saber de suas responsabilidades ligadas ao exercício da profissão.
As responsabilidades ligadas à engenharia civil são:
·         Responsabilidade técnica (ou ético profissional)
·         Responsabilidade civil
·         Responsabilidade penal (ou criminal)
·         Responsabilidade trabalhista
·         Responsabilidade administrativa
Vale ressaltar que as responsabilidades agem independentes entre si, podendo, assim, responder por todas as responsabilidades antes apresentadas. Desde já, irei expor a ideia principal de todas as responsabilidades.
A responsabilidade técnica tem a ver com a ética profissional. Ou seja, imperativos morais, preceitos do exercício profissional, respeito entre empresas, colegas de trabalho, clientes e os demais que se vincula ao profissional engenheiro.
A responsabilidade civil está ligada à reparação do dano moral ou patrimonial causados a terceiros, direto ou indiretamente. A responsabilidade civil se divide em três tipos mais usuais: imprudência (fazer demais), negligência (fazer de menos) e imperícia (fazer mal feito devido à falta de conhecimento).
A responsabilidade penal é decorrente de infrações penais (código penal), podendo resultar em reclusão, dependendo da gravidade do problema.
A responsabilidade trabalhista ocorre nas relações contratuais ou legais assumidas com empregados da obra.
A responsabilidade administrativa vale apenas para engenheiro do servidor público.
No mais, iremos aprofundar mais ainda esse assunto que é tão necessário para o engenheiro civil.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Conheça o SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas)



Podemos definir raios como fenômenos atmosféricos caracterizado pela formação de correntes elétricas com uma imperiosa tensão. Quando, em uma região, a incidência de raios, estatisticamente, é muito alta, faz-se necessário o uso de sistemas de proteção. Este, conhecido como SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas).
A jornada para descobrir a natureza elétricas das descargas atmosféricas foi muito longa. Quando o estudo desse fenômeno evoluir, fez-se a necessidade do uso de um sistema de proteção. Benjamin Franklin foi o primeiro a propor um sistema de proteção contra raios, c         onhecido como “para-raios (ou descarregador)”. Benjamin comprovou o poder das pontas ao empinar uma pipa durante uma tempestade, de forma que observou a atração de raios decorrente da pipa. Os principais métodos de proteção contra raios são de Franklin, Faraday e eletromagnetismo.

Antes de realizar um projeto que abrange a SPDA, o atuante deve efetivar um estudo sobre a necessidade de um sistema de proteção na área pretendida. A decisão de proteger um local pode ser feita de maneira legal (ou seja, regido de leis e normas), ou um estudo intuitivo feito por um profissional da área, no caso um engenheiro eletricista. O método que determina a necessidade pode ser especificado pela norma brasileira regulamentadora NBR5419. Este, demostrar o fator de risco tabelado:

 
Tipo de ocupação
Fator A
Casas
0,3
Casas com antenas externas
0,7
Fábricas e laboratórios
1,0
Escritórios, hotéis, apartamentos
1,2
Shopping, estádios, exposições
1,3
Escolas e hospitais
1,7


Após a análise de necessidade de proteção de uma determinada área ou estrutura, e determinado o nível de proteção necessária, o primeiro passo é escolher o sistema de proteção a ser usado (Franklin, Faraday, eletromagnetismo ou misto). Uma vez definido o sistema de proteção far-se-ão os cálculos dos componentes que compõe o mesmo.