Podemos
definir raios como fenômenos atmosféricos caracterizado pela formação de
correntes elétricas com uma imperiosa tensão. Quando, em uma região, a
incidência de raios, estatisticamente, é muito alta, faz-se necessário o uso de
sistemas de proteção. Este, conhecido como SPDA (Sistema de Proteção contra
Descargas Atmosféricas).
A
jornada para descobrir a natureza elétricas das descargas atmosféricas foi
muito longa. Quando o estudo desse fenômeno evoluir, fez-se a necessidade do
uso de um sistema de proteção. Benjamin Franklin foi o primeiro a propor um
sistema de proteção contra raios, c onhecido como “para-raios (ou descarregador)”. Benjamin
comprovou o poder das pontas ao empinar uma pipa durante uma tempestade, de
forma que observou a atração de raios decorrente da pipa. Os principais métodos
de proteção contra raios são de Franklin, Faraday e eletromagnetismo.
Antes de
realizar um projeto que abrange a SPDA, o atuante deve efetivar um estudo sobre
a necessidade de um sistema de proteção na área pretendida. A decisão de
proteger um local pode ser feita de maneira legal (ou seja, regido de leis e
normas), ou um estudo intuitivo feito por um profissional da área, no caso um
engenheiro eletricista. O método que determina a necessidade pode ser
especificado pela norma brasileira regulamentadora NBR5419. Este, demostrar o
fator de risco tabelado:
Tipo de ocupação
|
Fator A
|
Casas
|
0,3
|
Casas com antenas externas
|
0,7
|
Fábricas e laboratórios
|
1,0
|
Escritórios, hotéis, apartamentos
|
1,2
|
Shopping, estádios, exposições
|
1,3
|
Escolas e hospitais
|
1,7
|
Após a
análise de necessidade de proteção de uma determinada área ou estrutura, e
determinado o nível de proteção necessária, o primeiro passo é escolher o
sistema de proteção a ser usado (Franklin, Faraday, eletromagnetismo ou misto).
Uma vez definido o sistema de proteção far-se-ão os cálculos dos
componentes que compõe o mesmo.
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