domingo, 2 de fevereiro de 2014

Conheça o SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas)



Podemos definir raios como fenômenos atmosféricos caracterizado pela formação de correntes elétricas com uma imperiosa tensão. Quando, em uma região, a incidência de raios, estatisticamente, é muito alta, faz-se necessário o uso de sistemas de proteção. Este, conhecido como SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas).
A jornada para descobrir a natureza elétricas das descargas atmosféricas foi muito longa. Quando o estudo desse fenômeno evoluir, fez-se a necessidade do uso de um sistema de proteção. Benjamin Franklin foi o primeiro a propor um sistema de proteção contra raios, c         onhecido como “para-raios (ou descarregador)”. Benjamin comprovou o poder das pontas ao empinar uma pipa durante uma tempestade, de forma que observou a atração de raios decorrente da pipa. Os principais métodos de proteção contra raios são de Franklin, Faraday e eletromagnetismo.

Antes de realizar um projeto que abrange a SPDA, o atuante deve efetivar um estudo sobre a necessidade de um sistema de proteção na área pretendida. A decisão de proteger um local pode ser feita de maneira legal (ou seja, regido de leis e normas), ou um estudo intuitivo feito por um profissional da área, no caso um engenheiro eletricista. O método que determina a necessidade pode ser especificado pela norma brasileira regulamentadora NBR5419. Este, demostrar o fator de risco tabelado:

 
Tipo de ocupação
Fator A
Casas
0,3
Casas com antenas externas
0,7
Fábricas e laboratórios
1,0
Escritórios, hotéis, apartamentos
1,2
Shopping, estádios, exposições
1,3
Escolas e hospitais
1,7


Após a análise de necessidade de proteção de uma determinada área ou estrutura, e determinado o nível de proteção necessária, o primeiro passo é escolher o sistema de proteção a ser usado (Franklin, Faraday, eletromagnetismo ou misto). Uma vez definido o sistema de proteção far-se-ão os cálculos dos componentes que compõe o mesmo.


 

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Mecânica - Entenda a ideia de um redutor



Os redutores possuem magistral importância dentro da mecânica, principalmente industrial. Nem sempre os motores elétricos podem ser acoplados diretamente em dispositivos, pois suas características não são compatíveis com a finalidade do uso, necessitando, assim, modificar suas características como velocidade, torque ou rotação. Com essa finalidade criou-se os redutores.
Um redutor é composto por eixos com engrenagens cilíndricas que possuem dentes retos, helicoidais, cônicos ou uma coroa com parafuso, dependendo da finalidade de uso, que possui a incumbência de reduzir a velocidade de rotação do sistema de acionamento do equipamento. Por conseguinte, com a diminuição da velocidade de rotação, ocorre um aumento significativo no torque transmitido.
Para se reduzir a velocidade de rotação, as engrenagens do redutor transmitem o torque entre si, havendo dentro da mesma engrenagens maiores e menores, possibilitando a redução. Os redutores variam muito, suas características básicas são: potência do motor, rotações e relação de transmissão. Com essas características básicas já é possível ter a noção de como seria útil o uso do redutor.